FLASHBACK SEXTA-FEIRA! O MILLVILLE NATIONAL 2004… VOCÊ SE LEMBRA DO QUE ACONTECEU?
O holeshot entre duas e quatro tacadas em 2004 sempre foi para os batedores. James Stewart (259) em um KX125 de dois tempos nunca teve o holeshot.
Por Tim Olson
Normalmente eu faria tudo ao meu alcance para não ir para Rochester, Minnesota. Não porque a cidade, que comemora seu sesquicentenário em 2004, seja ruim, mas porque, comparada ao sul da Califórnia, a Meca da indústria do motocross, Rochester, Minnesota, é mais conhecida por uma coisa, e apenas uma coisa: a Clínica Mayo. Sem ofensa aos irmãos Mayo, mas nunca quero precisar dos seus serviços. Vou para Rochester pelo melhor motivo de todos: o Millville 125/250 National.
A pista nacional ao ar livre de Millville em 2004. Ainda parece muito semelhante hoje.
Uma vez por ano, metade da indústria de motocross da SoCal (gerentes de equipe, mecânicos, pilotos, representantes de pós-venda e parasitas) embarca no voo de sexta-feira para Rochester. Este ano, havia ainda mais especialistas em motos a bordo do meu voo da Northwest Airlines do que o normal. Por que o influxo? Certamente, nem todo mundo na Califórnia decidiu passar férias na terra dos 10,000 lagos (e a maioria parecia saudável demais, já que as bebidas gratuitas da Primeira Classe estavam indo para a Clínica Mayo). A resposta foi simples. Millville seria a revelação da “Próxima Grande Coisa”. O número nove da AMA National seria a festa de debutante de Mike Alessi!
A famosa camiseta de Mike Alessi, “Believe the Hype”. Millville foi a primeira corrida profissional de Alessi e foi em um CRF450.
O RELATÓRIO MINORITÁRIO
Um jovem Mike Alessi e o gerente da equipe da Honda, Erik Kehoe.
Conheço Mike desde que ele era criança. O pai dele correu contra o meu pai. Eu vi a primeira corrida de Mike (e do irmão Jeff) na Perris Raceway em SoCal. Jeff testou Pee-Wees e mini-ciclos para MXA por quase oito anos. Eu gosto dele, seu irmão, sua mãe e seu pai. Surpreendentemente, isso me colocou em minoria no avião.
Os campeões anteriores de miniciclos foram elogiados, elogiados e alardeados enquanto faziam a transição de amador para profissional, mas nunca com a angústia, o vitríolo e a ira que a festa de estreia de Alessi despertou. Mike havia feito em poucas semanas o que a maioria das pessoas leva anos para fazer. Ele havia feito inimigos. Ele falou mal, direta ou indiretamente, de literalmente todos os pilotos que enfrentaria (e aqueles que Mike não conseguiu irritar, finalizou o pai Tony). Não há dúvida de que as pessoas passaram a ver como Mike se sairia bem, mas esperavam que ele fracassasse. E ele falhou. Em grande forma! Estou feliz. Isso pode parecer cruel vindo de alguém que se considera um amigo, mas era exatamente o que Mike precisava. Foi uma dose de realidade. Mike estabeleceu metas altas e falou uma boa luta, mas agora ele sabe que não as estabeleceu suficientemente alto e que falar é conversa fiada sem sentido, sem resultados.
Dizer que o clã Alessi seria insuportável se Mike tivesse um bom dia em Millville é um eufemismo. Um resultado entre os cinco primeiros teria atrapalhado seu crescimento, não como piloto, mas como ser humano. Perder é o primeiro passo para entender o que é ganhar.
Ricky Carmichael era imparável.
Quanto às “Próximas Grandes Coisas” anteriores, perder não está nas agendas de 2004 de James Stewart e Ricky Carmichael. Eles foram os únicos que não estavam envolvidos no show itinerante de Mike Alessi – eles estavam acima dele… e muito à frente dele.
Mike Alessi (800) teve uma boa largada em sua primeira moto, embora tenha tido azar em ambas as motos, indo 27-25 para o 30º lugar geral. Chad Reed (22) acertou em cheio na moto um e terminou em segundo lugar. Na segunda bateria Reed terminou em 35º.
RESULTADOS: 2004 MILLVILLE 125/250 NACIONAL
James Stewart pode ter sido o único piloto em um 125 em um mar de 250 quatro tempos, mas ainda assim conseguiu 1-1 no geral.
Classe 125/250F
1. James Stewart (Kaw)… 1-1
2. Broc Hepler (Suz)… 2-2
3. Matt Walker (Kaw)… 3-6
4. Nathan Ramsey (Hon)… 4-5
5. Ryan Mills (Hon)… 6-10
6. Troy Adams (Kaw)… 5-13
7. Ivan Tedesco (Kaw)… 9-12
8. Mike Brown (Yam)… 31-3
9. Davi Millsaps (Suz)… 37-4
10. Danny Smith (Yam)… 38-7
11. Josh Grant (Hon)… 7-32
12. Chris Gosselaar (Exmo)… 35-8
13. Timmy Weigand (Hon)… 14-15
14. Andrew Short (Suz)… 8-26
15. Greg Schnell (Hon)… 22-9
16. Turbo Reif (Hon)… 13-17
17. Kelly Smith (Yam)… 10-34
18. Brian Gray (Suz)… 25-11
19. Branden Jesseman (Suz)… 12-20
20.Josh Woods (KTM)…11-38
Sentimos falta de Broc Hepler nas corridas. Ele era um dos pilotos mais legais de se conviver. Após sua grande concussão, ele voltou a competir em eventos offroad, mas em 2004 Broc fez 2-2 em Millville.
Ivan Tedesco foi 9-12 na classe 125/250F.
A fábrica RM-Z250 de Davi Millsaps se prepara para ser lavada pelo mecânico Carlos Rivera.
Josh Grant sendo retirado por causa de um acidente grave.
A CLASSE 250/450F
Ricky Carmichael era um homem em uma missão em Millville.
Classe 250/250F
1. Ricky Carmichael (Hon)… 1-1
2. Kevin Windham (Hon)… 5-2
3. Sebastien Tortelli (Suz)… 4-3
4. David Vuillemin (Yam)… 3-4
5. Ernesto Fonseca (Hon)… 7-5
6. Nick Wey (Suz)… 6-8
7. Joaquim Rodrigues (KTM)… 10-6
8. Michael Byrne (Kaw)… 9-7
9. Heath Voss (Inhame)… 13-9
10. Chad Reed (Inhame)… 2-35
11. Jason Thomas (Hon)… 12-10
12. Craig Anderson (Hon)… 13-14
13. Kyle Lewis (Hon)… 18-11
14. Ryan Clark (Yam)… 14-15
15. Clark Stiles (Hon)… 11-38
16. Rodrig Thain (Suz)… 21-12
17. Ryan Abrigo (Hon)… 29-13
18. Justin Buckelew (Hon)… 19-17
19. Jeff Gibson (Yam)… 15-37
20. Richie Owens (Kaw)… 22-16
Kevin Windham foi o segundo a RC.
Ryan Hughes com um braço quebrado.
O mecânico de Nathan Ramsey em 2004 foi Andrew "Hoppo" Hopson.
O mecânico de RC, lenda Mike Gosselaar.
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