ENTREVISTA MXA: AS LUTAS DE FLY'N BRIAN MYERSCOUGH

JIM KIMBALL

O que o convenceu a se tornar um piloto de motocross? Minha família morava em Calimesa. Era uma pequena cidade rural bem no sopé das colinas. Tínhamos 10 acres, e eu poderia montar meu Honda MiniTrail direto para as colinas. Originalmente, eu comecei a fazer eventos de trial, e um dia eles tiveram um trial em Saddleback, e foi quando eu vi Jeff Ward pela primeira vez, que estava andando de MiniTrail 50. Eu fiquei maravilhado com Jeff. Ele era tão naturalmente talentoso. Fiz testes por dois anos e, um dia, no Dead Man's Point, vi uma corrida de motocross e decidi: “Tenho que tentar isso”.

E, ASSIM, VOCÊ ESTAVA COMPETINDO MOTOCROSS? Sim. Eu tinha talvez 11 anos. Peguei um Steen's 100. Ele tinha um motor Hodaka, garfos dianteiros e rodas de 16 polegadas. Corri na classe 100 Junior. Muitos dos outros caras tinham motos maiores, como Hodaka Super Rats. Minha bicicleta era do tamanho de um miniciclo. Fui empurrado nas primeiras corridas e depois ganhei uma Rickman Micro-Metisse 100. Era uma motocicleta de tamanho normal com um motor Hodaka 100 nela. Comecei a ganhar corridas.

VOCÊ CONTINUA PROGRESSANDO? Claro que sim. Fui bem no início com corridas vencedoras e progredi a partir daí. Há fotos minhas andando no 100 Rickman. Eu era um cara pequeno que andava de bicicleta grande antes de começar a andar de miniciclo em tempo integral.

QUANDO VOCÊ ENTROU EM UM MINICICLO? Tínhamos um SL-70 que costumávamos correr localmente. Meu pai fez isso acontecer para mim. Inicialmente, meus pais disseram: “Você nunca vai correr”. Meu pai não gostava de motocicletas, mas viu como eu gostava e disse: “Preciso ajudar aquele garoto”. Bill Bell em Long Beach Honda construiu meu SL-70. Ele era o pai de Mike Bell. Eles costumavam ter uma classe 75 Modified, e eu pilotava uma 75 stock. A primeira grande corrida de miniciclo que eu fui foi o 1973 NMA World Mini Grand Prix em Indian Dunes. Fiz duas aulas. Para um piloto Expert com mais de 12 anos, havia três classes principais: 0-75 stock, 0-75 Modified e depois 0-110 Modified. Flying Mike Brown era o cara mais rápido em Indian Dunes. Ele era o cara a ser batido. O Honda XR-75 tinha acabado de sair, então eu montei isso na classe Stock, e depois o SL-70, que foi modificado, nas outras classes. Acabei ganhando as duas classes.

“MUITOS OUTROS CARAS TINHAM BICICLETAS MAIORES, COMO HODAKA SUPER RATS. MINHA BICICLETA ERA DO TAMANHO DE MINICICLETA. FUI EMPURRADO NAS PRIMEIRAS CORRIDAS, E DEPOIS GANHEI UM RICKMAN MICRO-METISSE.”

ISSO FOI ANTES DOS MINICICLOS DE DOIS TEMPOS? Eventualmente, o Yamaha YZ80 saiu, o que foi ótimo. Eu montei isso depois da Honda. Depois daquele World Mini Grand Prix, eles tiveram o que foi chamado de Nationals em Saddleback. Naquela época, eu estava no XR-75s para cada uma dessas três classes. Ganhei esse evento em 1973, e Jeff Ward foi o segundo em todos eles. Então me juntei à J&B Honda e comecei a pilotar para eles. Depois que os YZs surgiram, começamos a correr com eles. Naquela época, meu irmão ainda montava. Meu pai comprou uma loja Yamaha em Redlands, e eu estava indo bem. Seu negócio principal era como um desenvolvedor de habitação que construiu casas de trato. Com o concessionário Yamaha, também desenvolvemos Máquinas Myerscough com Ted Moorewood. O produto de pós-venda estava surgindo mais, junto com o pedido pelo correio.

VOCÊ EVENTUALMENTE GANHOU MUITAS CORRIDAS DE MINICICLETA, NÃO É? Eu fiz, tanto na Honda quanto na Yamaha. Eles tiveram o Grand National Championship em 1985. Foram 12 corridas durante o verão que cruzaram os Estados Unidos. Nem todo mundo seria capaz de acompanhar todas as corridas, mas Jeff Ward, Mike Brown, Jimmy Holley e eu estávamos lá. Naquele ano, ganhei todas as classes da série Grand National Championship. Foi um grande negócio naquela época. Durante esse tempo, Jeff Ward, as outras crianças e eu íamos para Saddleback e Carlsbad para assistir a todos os caras profissionais.

VOCÊ SEMPRE QUIS SER UM MOTOCROSS PROFISSIONAL? Isso é o que eu queria fazer. Eu segui todos os caras famosos, muitos que vocês entrevistaram em MXA. Você tinha que ter 16 anos para obter uma licença AMA Pro. Uma vez que fiquei mais velho e maior e comecei a andar de 125s localmente, ficamos ligados com Rudy e Dean Dickinson em R&D. Mais cedo, eu tinha andado em um de seus miniciclos e disse: “Caramba, essa coisa é mais rápida que minha bicicleta”.

FALE MAIS SOBRE A BICICLETA DE P&D. Lembro de testar a bike do Dickinson e achar incrível! Depois que saí dos miniciclos, nos juntamos a eles e começamos a correr com Suzukis. Eles eram próximos da Suzuki, trabalhando no desenvolvimento e fazendo sua equipe de corrida de minimotos. Foi quando comecei a me sair bem localmente. Ganhei algumas corridas do Golden State. Lembro-me de uma vez em Carlsbad, o chefe das corridas da Suzuki estava lá assistindo. A Suzuki me contratou depois disso. Os Dickinsons foram fundamentais para que eu assinasse.

COMO ERAM AQUELES PRIMEIRO CASAL NACIONAIS COMO UM CARA SUZUKI DE FÁBRICA? No primeiro ano, quando completei 16 anos, e ainda era um corsário no R&D Suzuki RM125, conseguimos cerca de três nacionais e dei voltas em todos. As motos de 40 minutos mais duas voltas foram difíceis. Eu fiz Hangtown, Midland e Keithsburg. Em Keithsburg, Illinois, recebi duas voltas de Bob Hannah, mas ele quase deu voltas em todo mundo. Foi a pista mais difícil que eu já estive na minha vida. É por isso que Bob matou todo mundo. Mark Barnett, Steve Wise e Jimmy Weinert estavam todos lá. Eu fui morto no primeiro par de 125 Nacionais, mas ainda fui contratado pela Suzuki.

MOTOCROSS PROFISSIONAL FOI UM DESPERTAR RUDE. Era irreal. Estava quente, úmido e áspero. Quarenta minutos mais duas motos ensina muito. Eu tive que aprender como os mocinhos faziam isso. No começo, eu só queria entrar no top 10. Percebi que você deve seguir seu ritmo. Você obviamente tem que estar em forma, mas não importa se você liderou por 30 minutos, porque os mocinhos estavam constantemente se aproximando de você. Eles estavam em tão boa forma que podiam simplesmente passar e chegar à frente no final da corrida. Eu nunca fui naturalmente forte e tive que confiar na minha habilidade. Tive que aprender a treinar.

MAS LOGO VOCÊ ESTAVA GANHANDO A CLASSE 125. Ganhei um par de 125 Nacionais. Fiquei em terceiro na geral no meu primeiro ano em 1978. Então, em 1979, ganhei um Nacional em Hangtown e fui terceiro na geral novamente. Em 1980, ganhei em Saddleback, e essa foi a segunda corrida da série. Mais tarde naquele ano, fiquei doente e perdi dois Nacionais. Ainda fiquei em quarto lugar no geral. Então tirei um tempo.

“FIZERAM O GRANDE CAMPEONATO NACIONAL EM 1985. SÃO 12 CORRIDAS DURANTE O VERÃO QUE ATRAVESSOU OS ESTADOS UNIDOS. NEM TODO MUNDO PODERIA SEGUIR TODAS AS CORRIDAS, MAS JEFF WARD, MIKE BROWN, JIMMY HOLLEY E EU ESTAMOS LÁ.”

VOCÊ SOFRE DE HIPOGLICEMIA, NÉ? Sim. Essa foi uma época muito difícil para mim. Mudei-me para San Antonio, Texas, para treinar. Treinei demais e me cansei. Eu queria vencer e colocar muita pressão em mim mesmo. Foi uma época muito difícil. Fiquei um tempo fora tentando me reagrupar. Fui a muitos nutricionistas para tentar regular meu açúcar no sangue e fazê-lo onde eu tivesse energia constante. Acabei de me queimar.

TAMBÉM TE DESTRUIU MENTALMENTE? Ninguém sabia o que era hipoglicemia na época. Todo mundo estava perguntando: “Qual é o problema com você?” Não sei se poderia ter voltado para a Team Suzuki ou não, mas acabei assinando com a Honda. Tentei me arrumar, mas ainda não estava lá. Então, basicamente, voltei em uma equipe Honda B de status mais baixo. Fiz algumas corridas em 1982, mas não estava à altura. Assinei um contrato de fábrica com a Honda em 1983 por US$ 40,000, mas desisti porque ainda não estava pronto.

EM 1983 VOCÊ QUASE GANHOU O UNADILLA 1983 USGP DE 250. Eu tinha um mecânico, bicicletas de produção, uma van e um trailer. Eu estava determinado a chegar a todas as corridas daquele ano. Eu queria estar entre os 10 primeiros no Supercross e os cinco primeiros nos nacionais, o que consegui. Eventualmente, a Honda me deixou andar em uma moto de fábrica, parcialmente para testes, pois era diferente da que Johnny O'Mara e David Bailey estavam pilotando. Então, eles me apoiaram andando de bicicleta por metade daquele ano. Antes de Unadilla, eu já estava pilotando a moto de fábrica, mas não estava programado para correr o Unadilla USGP; Johnny O'Mara era. Mas, como ele estava liderando o Campeonato Nacional de 125, ele pulou o GP dos EUA e eu montei no lugar dele. Fiz uma ótima corrida. Eu poderia ter vencido. Mas, como muitos sabem, eu bati na parede.

Jeff Ward (esquerda) e Brian (centro) em Mid-Ohio 1981 US Grand Prix.


VAMOS SABER MAIS SOBRE ESSE DIA.
Na qualificação de sábado, Bailey foi o primeiro e eu o segundo. Mas não andamos em GPs e não estávamos acostumados com todas as pedaladas de sábado. Andei muito e deveria ter economizado mais energia. Domingo de manhã, tivemos outra qualificação. Bailey foi o mais rápido e eu fui o segundo mais rápido.

Senti que poderia vencer. Consegui um segundo na primeira moto. Eu estava perto de Bailey, que venceu, e estávamos muito à frente de todos os outros. Na segunda moto, eu estava lutando contra Danny LaPorte, Georges Jobe e outros. Cinco de nós estávamos indo e voltando, e então eu assumi a liderança. Na marca de 30 minutos, eu estava me afastando - e depois bati na parede. Fui do primeiro ao quinto em duas voltas.

COMO FOI O RESTO DE 1983? Foi bem. Comecei em uma moto de produção e estava andando bem. Terminei em oitavo no Supercross, mas muitas vezes fiquei entre os cinco primeiros. Nas Nacionais, fui muito bem, mas os caras à minha frente — Lechien, O'Mara, Barnett e Ward — foram mais rápidos. Terminei em terceiro em algumas corridas e fiquei em quinto no geral para a série. Isso foi metade em uma bicicleta de produção e metade em uma bicicleta de trabalho.

PARECE UM ANO BASTANTE POSITIVO? Sim, mas perdi um pouco de velocidade durante o tempo em que estive doente. Crescer no ambiente de corrida profissional pode ser um desafio para qualquer um. Os caras que correm hoje em dia têm uma orientação melhor. Eu estava apenas improvisando. Eu esperava conseguir uma vaga completa na fábrica em 1984, e a Honda disse que iria me contratar.

“SENTIA QUE PODERIA VENCER. GANHEI UM SEGUNDO NA PRIMEIRA MOTO. EU ESTAVA PERTO DE BAILEY, QUE GANHAVA, E ESTÁVAMOS MUITO À FRENTE DE TODOS OS OUTROS. NA SEGUNDA MOTO, EU ESTAVA LUTANDO COM DANNY LAPORTE, GEORGES JOBE E OUTROS.”

MAS ISSO NÃO ACONTECEU. Exatamente. Durante o período de entressafra, fui para a Austrália para correr no Supercross. Ricky Johnson também foi. O que aconteceu é que Ron Lechien estava pilotando para a Yamaha, e eles iam mudar para motos de produção e Ron não queria pilotar Yamahas de produção contra Hondas, Suzukis e Kawasakis. Ele era melhor do que eu na época, então Ron rescindiu seu contrato com a Yamaha e se mudou para a Honda; deram-lhe a carona que me prometeram. Quando voltei da Austrália, Honda disse: “Não vamos contratá-lo agora”.

ASSIM ASSIM, DESCULPA MAS NÃO DESCULPA? Eu não tinha um agente e não era um bom falador. Era tarde demais para entrar em outra equipe de fábrica, mas a Honda decidiu apoiar a equipe Tamm e disse que eu poderia correr lá. Comecei a fazer isso, mas fiquei tão descontente com a Honda ter tirado meu contrato de fábrica que saí da Honda e comprei uma Yamaha, porque a moto de produção era decente (Ricky Johnson estava indo bem nela). Fiz algumas corridas, mas depois desisti novamente. Então, eu estava sentado em casa sem fazer nada quando o importador sul-africano da Kawasaki ligou e me ofereceu uma carona. Corri o resto de 1984 na África do Sul.

Fly'N Brian em Saddleback Park.

COMO FOI A CORRIDA NA ÁFRICA DO SUL? Era inacreditável até mesmo ir até lá. Recebi um pouco, mas na época, a taxa de câmbio entre o dólar americano e o rand sul-africano havia caído desde quando assinei o contrato. Não ganhei dinheiro, mas foi divertido.

OLHANDO PARA TRÁS, VOCÊ ACHA QUE FOI SEU PIOR INIMIGO? Como um garoto correndo nas corridas de miniciclo de grande pressão, ganhei facilmente. À medida que envelhecia, eu estava lidando com a depressão. Eu tive que lidar com isso ao longo da minha vida, e piorou à medida que envelheci. Agora tomo antidepressivos e fiz muita terapia. Muitas coisas estavam me afetando que eu não entendia. Teria sido melhor se eu tivesse um agente trabalhando para mim e mais orientação de pessoas que conheciam as cordas.

VOCÊ PRECISAVA DE ALGUÉM PARA AJUDÁ-LO COM OS CONTRATOS. Sim, o acordo com a Honda foi apenas uma dessas coisas. Eu entendo. Não foi culpa de Lechien, mas me prometeram um contrato. Lechien estava sob contrato com a Yamaha por mais um ano, mas ele era tão bom aos 16 anos que venceu um Supercross com um número de três dígitos. Devo admitir, Lechien foi incrível. Basicamente, ele queria sair de seu contrato com a Yamaha e o fez. Eu era apenas um garoto estúpido tentando montar.

O QUE ACONTECEU QUANDO VOCÊ VOLTOU DA ÁFRICA DO SUL? Comecei a fazer o Nacional novamente. Meu pai conseguiu me apoiar para correr em 1985 em uma Kawasaki. Eventualmente, voltei para uma Suzuki e dirigi para o Nacional em uma van com outro piloto da Suzuki. Eu fiz os 250 Nacionais e fiquei em quinto no geral e fui o melhor corsário.

Brian Myerscough em 1986 em uma Yamaha.

ISSO COLOCOU VOCÊ DE VOLTA NO RADAR DA FACTORY RIDE PARA 1986? Não, eu não tive nenhuma oferta depois disso. Eu tenho um passeio de suporte Yamaha. Eu fiz alguns dos Supercrosses e os Nacionais. Houve momentos em que me saí bem e, no Nacional, terminei em segundo lugar algumas vezes em uma Yamaha de produção, mas isso acabou sendo o fim da minha carreira de piloto.

VOCÊ DISSE QUE ESTAVA DEPRIMIDO E BEBENDO. VOCÊ DESISTIU DO COLD TURKEY? Fiz alguns testes para a Honda, talvez em 1989 e 1990. Eles pagariam US$ 100 por dia. Eu ia para a Honda Land e fazia testes de resistência, três corridas de 30 minutos por dia. Eles até tinham uma pista de Supercross, e eu fiz testes lá. Eu estava andando bem no CR500 e fazia três corridas de 30 minutos por dia. Eu estava em boa forma, então entrei no USGP de 1989 em Hollister com uma moto que Jim Castillo, da CTI, havia construído. Na segunda moto, eu estava em quinto. Lechien estava ganhando, Staten estava lá em cima e Eric Geboers estava logo à minha frente. Kurt Nicoll estava atrás de mim, mas meu fio da bomba de combustível entrou em curto e eu não terminei. Depois disso, Jim Castillo me perguntou se eu queria fazer uma corrida na Bélgica.

E VOCÊ FOI? Sim, mas eu estava bebendo muito nessa época, e não estava preparado, nem focado. Eu bati em uma árvore no treino e quebrei meu cotovelo. Essa foi uma das minhas últimas corridas. Fiquei uma semana no hospital. Minha carreira acabou, e eu estava bebendo ainda mais.

QUANDO VOCÊ DIZ BEBER MUITO, O QUE QUER DIZER? Eu estava tendo dificuldade em aceitar tudo. Os fatos são que sou um alcoólatra em recuperação e viciado em drogas. Eu trabalho nisso todos os dias. Já estive em vários centros de tratamento, mas Deus me abençoou. Isso é o melhor que posso te dizer. Foi apenas uma longa batalha. As reuniões de 12 passos que faço o tempo todo ajudam.

AGORA QUE ESTÁ RECUPERADO, VOCÊ MONTA? Tenho um Sherco 450. Fui à Califórnia visitar meu filho e minha filha. Meu filho montou a vida toda, então quando fui lá, pude pedalar um pouco com ele. Eu não andava há anos e, quando voltei para Michigan, comprei o Sherco. Estou realmente empolgado para montar. É uma grande sensação. Estou empolgado e determinado a superar meus problemas nas costas e tentar reabilitar meu corpo da melhor maneira possível. Bem perto da minha casa na península superior de Michigan há muitas trilhas legais e governamentais. Eu disse ao meu filho que queria que ele experimentasse a música de Michigan. Eu quero que ele venha para Red Bud para o Motocross of Nations, então mostre a ele as trilhas.

“COMEÇO A FAZER O NACIONAL DE NOVO. MEU PAI CONSEGUIU ME APOIAR PARA CORRER EM 1985 EM UM KAWASAKI. EVENTUALMENTE, VOLTEI EM UM SUZUKI E DIRIGI PARA OS NACIONAIS EM UMA BOX VAN COM OUTRO RIDER SUZUKI. FIZ OS 250 NACIONAIS E FICO EM QUINTO GERAL E FUI PRIVATE TOP.”

Brian na capa da edição de outubro de 1978 da MXA.

BRIAN, QUAL FOI A MELHOR CORRIDA DA SUA CARREIRA? Não necessariamente penso nisso agora. Talvez em Saddleback em 1980; essa foi provavelmente a minha melhor corrida profissional. Unadilla traz de volta memórias. E eu me lembro do primeiro Nacional que ganhei em Hangtown em 1979; isso foi muito importante para mim. Eu sempre amei motocross, mas depois que meus dias de corrida terminaram, fiquei muito deprimido. Eu realmente gosto de assistir as corridas agora, no entanto.

O QUE VOCÊ TERIA FEITO DIFERENTE? Nada! Eu acredito que tudo isso aconteceu por uma razão; as lutas e tudo. É tudo para o propósito de Deus. Eu tive que chegar a um ponto em que entendi que Deus era a resposta para tentar parar de beber e usar drogas. Tem sido uma grande aventura e muito trabalho. Eu me sinto muito abençoado agora.

VOCÊ PERCEBE QUE VOCÊ FOI ALGUÉM ESPECIAL DE QUE OS FÃS DE CORRIDA AINDA FALAM? Isso é incompreensível para mim. Eu me senti um grande fracasso. Independentemente do que eu consegui nas corridas, isso não significava nada. Eu não me sentia bem comigo mesmo. Estou me sentindo melhor comigo mesmo agora, mas a adulação confunde minha mente. Mesmo que Ação Motocross quer me entrevistar agora é incrível.

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